CONTE-ME SEUS SONHOS



Por: Alex Alan Almeida dos Santos
Situação: Terminado!!!
Recomendo? Muito :)

Na última vez que escrevi sobre o livro, ainda estava no começo. E daquele tempo para o atual momento que escrevo esta experiência, o livro tomou um rumo que eu não esperava. O livro trouxe uma explicação pelos assassinatos que estavam acontecendo que eu não esperava ser aquele motivo. Trouxe personagens cativantes que lhe tirava pequenos sorrisos de tão legais que eram (um advogado amante da sua profissão que estava fazendo de tudo para inocentar sua cliente que estava com todas as provas criminais apontando para ela, e mesmo assim, ele nunca perdeu a confiança e sempre encorajava sua cliente). 
O final de livro me trouxe uma sensação de felicidade por ler o rumo que certos personagens tinham levado. O autor descreveu os personagens de uma forma tão delicada que em poucas páginas, você se apega a eles. Claro que chorei, claro que me emocionei. (Poucos livros me fazem chorar :v )

Este livro me fez pensar, sobre as coisas que podem acontecer em nossa volta e nos deixar traumatizados. Coisas que obrigam nosso cérebro a fazer  ou sentir que não queremos, como ódio, raiva ou desejo enorme de matar pessoas (no caso dos assassinos). O livro também nos mostrou o quanto o cérebro pode ser seu inimigo, o quanto a ciência ainda não sabe, as tantas perguntas que a psicologia ou a psiquiatria ainda não são capazes de responder.  Se ficou curioso sobre o que o livro trata, o próximo parágrafo é explicando o livro: 


SPOILER: 
BOM, a história, como disse na primeira "resenha", começa com três mulheres, onde o autor faz questão de escrever, fazendo você pensar que são três personagens diferentes, mas não. Uma hora, é revelado que, as três mulheres são a mesma pessoa. E a pessoa em questão sofre de uma doença chamada: Distúrbio de Personalidade Múltipla. (Mesma doença tratada no filme Fragmentado) . As três mulheres estavam cometendo o mesmo crime (cortava as partes íntimas dos homens depois do sexo). Eis então, que o livro muda de cena e agora, a personagem se encontrava em julgamento e seu advogado tentava de tudo para inocentar, mesmo com todas as provas genéticas encontradas na cena do crime apontarem para a sua cliente. Porém, em um certo momento, ele ver o exato momento em que as outras personalidades assumia o corpo de sua cliente e principalmente um gatilho para fazer isso, que era falar sobre seu pai. A juíza considerou inocentar ela, porém, ela teria que passar em por um tratamento em uma clínica psiquiatra, e foi aí, durante o tratamento, que ela descobria que, quando criança, sofria vários abusos de seu pai, que é um médico famoso, onde consequentemente, vários casos de suas pacientes terem sofrido abusos também vieram a tona, afundando totalmente a carreira e o levando para prisão perpetua. O final é lindo, sem reclamações: A liberdade da personagem, e o melhor, ela termina cantando uma música que apenas uma personalidade dela cantava (as personalidades até então, não tinha nenhum conhecimento do que as outras fazia quando uma assumiam a identidade do corpo). Eis a letra da música: 

"O macaco perseguiu a lontra
Em volta do pé de amora.
O macaco achou divertido.
Mas a lontra - pluft! - foi embora. "



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A cor que caiu do céu - H.P. Lovecraft

Exercícios do RAM - Diário de um Mago

Filme: Midsommar