A história começa quando oito pessoas aleatórias são convidadas para uma ilha, e logo descobrem a furada em que se meteram quando, um a um, todos começam a morrer. Esse livro é uma obra-prima, a quantidade de personalidades e histórias é muito bonita de ver, e a autora manipula os personagens de tal forma que, depois de muito quebrar a cabeça com as pistas, percebemos que o manipulado é o leitor. A obra toda segue um ritmo de tensão crescente, e o ambiente isolado traz uma sensação de desespero ao leitor. Diria que é melhor que muitos filmes de terror por aí, e as mortes podem até ser mais sombrias (hora do pesadelo, estou falando de você). Além disso, é divertido acompanhar como, pouco a pouco, os personagens começam a desconfiar uns dos outros, desesperar-se e até enlouquecer. O final é um show à parte, que não contarei aqui porque vale a pena conferir e deixar o livro fazer sua mágica. Além de tudo, o ritmo é guiado por um poema que transcrevo abaixo: Dez negrinhos vão jan