As crônicas do matador do rei, dia 1: o nome do vento, Patrick Ruthfuss.
Por: Arthur Matheus da Silva.
Enrolei demais esse para ler esse livro, e confesso que achei o começo muito chato e o livro ainda era grande(750 páginas), a descrição do livro somado com o fato do protagonista ser um bardo me interessou a ler, mas como dito eu enrolei e enrolei e enrolei… até que eu li, sinceramente, esse passou a ser meu livro favorito, os personagens são muito humanos, não personagens genéricos de fantasia medieval, ou estupidamente poderosos, e o protagonista não é nem herói nem vilão, eu comecei a devorar o livro quando Kvothe(vulgo protagonista) iniciou a contar sua história desde a infância e descrevendo todos os acontecimentos(porque é disso que se trata o livro, o protagonista contando no decorrer de três dias tudo da vida dele até o momento atual, onde cada dia é um livro, sendo esse o dia 1).
A história passa um monte de sentimentos complexos, desde raiva, tristeza e pena na época que Kvothe estava morando nas ruas, até felicidade, amizade e amor quando ele vai para a universidade e conhece muitas pessoas, e não posso esquecer de falar da música obviamente, para um bardo tem a música é muito importante, por mais que não tenha como ouvir a música, o autor descreve muito bem o ambiente e a reação de todos ouvindo, e tem muitos poemas e músicas populares(do universo do livro) sendo descritas no decorrer do livro, a ambientação do da história é muito, muito, muito boa, cada cena é descrita com detalhes, o que dá uma sensação de imersão, os coadjuvantes têm desenvolvimento, todo o livro dá uma sensação de realidade, os sentimentos parecem verdadeiros e os conflitos têm importância e impacto no desenrolar da trama.
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